quinta-feira, 7 de junho de 2018

Oi gente!! Tudo bem com vocês? Faz um tempo que não conversamos, mas trouxe reportagens sobre alguns eventos geológicos acontecidos no Estado do Ceará de uns anos pra cá. 

Já ouvimos falar ou até mesmo presenciamos pequenos tremores de terra; aqueles que duram uns 15 segundos e mexe com os enfeites que temos em nossas estantes. E que culturalmente chamamos de Terremoto. A questão é que no Ceará é pouco provável que aconteça um terremoto propriamente dito ou abalos sísmicos de grandes intensidades. Isso ocorre porque o Ceará e o território brasileiro como um todo, estão localizados no centro da placa tectônica da América do Sul, não estamos numa zona de atrito entre placas tectônicas. Por esse motivo acontecem pequenos sismos oriundos de desgastes dessa placa, o que aumenta as falhas geológicas (rachadura nas rochas). E terremotos acontecem quando há o choque entre as placas tectônicas, precisando estar na região entre placas, para se observar esse grande tremor. Ainda podemos citar também que quando essa movimentação e choque das placas tectônicas é subterrânea,  pode ocorrer a erupção de um vulcão ou deslocamento de gases no interior do planeta Terra (situação mais rara). Num terremoto ocorrem aberturas de falhas na superfície terrestre e deslizamentos de terras. Quando ocorrem no mar, podem provocar tsunamis (ondas marítimas gigantes).

Outro tremor de terra foi detectado na cidade de Cascavel, Região Metropolitana de Fortaleza. Fato que foi sentido principalmente nas cidades vizinhas, Pacajus e Chorozinho. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) o tremor atingiu a magnitude 3,0. 

"Na verdade, o que chamamos de epicentro¹ aconteceu no município de Cascavel perto de Chorozinho". 
Afirmou o Professor Aderson Nascimento, coordenador do laboratório LabSis da UFRN.
 
¹Epicentro: Refere-se ao ponto da superfície terrestre onde se registra a intensidade máxima de um movimento sísmico, que recebe a energia originada no hipocentro. Este, por sua vez, é a parte interna da litosfera em que se origina um terremoto.


Ainda abordando o tema tremores, um tremor de terra também foi registrado em 2016 entre os municípios de Orós e Iguatu, no Centro-Sul do Ceará. O tremor foi de magnitude de 3,0 na Escala Richter².

“Foi entre essas duas cidades, mas o abalo sísmico teve origem em Orós e foi percebido por moradores em um raio de cerca de 60 quilômetros, conforme
estudos”, explicou Eduardo Menezes, técnico do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e professor do Departamento de Geofísica.

²A Escala Richter, também conhecida por escala de magnitude local foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto em escala logarítmica. Criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia, é uma escala que se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente), no entanto, nunca foi registrado um terremoto igual ou superior a 10 graus na Escala Richter.




Segundo o site http://educacao.globo.com/geografia/assunto/geografia-fisica/intemperismo.html , intemperismo é a quebra e/ou alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas e minerais na superfície da Terra. Baseando-se nessa premissa, temos outro evento geológico ocorrido em março de 2017 onde um raio atingiu a formação rochosa, presente no município de Quixadá, popularmente conhecida como Galinha Choca. Diante disso, podemos dizer que houve um intemperismo físico nessa rocha. A descarga elétrica atingiu a estrutura geológica. Como podemos observar no vídeo abaixo.




Pra termos uma ideia de como se estabelece a construção da estrutura geológica do nosso território cearense, podemos utilizar o mapeamento geológico de 27 mil km² feito pelo serviço geológico do Brasil. Empresários, comunidade técnico-científica e órgãos de governo passaram a ter acesso desde o dia 14 de março desse ano a novas informações geológicas, importantes para impulsionar novos investimentos do setor mineral e promover o desenvolvimento do conhecimento geológico no Estado do Ceará. Para mais informações, acesse: https://www.cprm.gov.br/publique/Noticias/Servico-Geologico-do-Brasil-finaliza-mapeamento-geologico-de-27-mil-km%B2-do-territorio-do-Estado-do-Ceara-4940.html

Referências Bibliográficas
Acesso em 07/06/2018

https://www.cprm.gov.br/publique/Noticias/Servico-Geologico-do-Brasil-finaliza-mapeamento-geologico-de-27-mil-km%B2-do-territorio-do-Estado-do-Ceara-4940.html
http://educacao.globo.com/geografia/assunto/geografia-fisica/intemperismo.html
http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20021/Marcelo/epicentro.html
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/10/tremor-de-magnitude-30-e-registrado-na-divisa-entre-oros-e-iguatu-no-ce.html
https://g1.globo.com/ceara/noticia/cascavel-no-ceara-tem-tremor-de-terra-de-magnitude-30.ghtml

http://portaldecamocim.com.br/outros/estado/raio-atinge-pedra-da-galinha-choca-em-quixada-e-impressiona-populacao/
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/terremoto.htm

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