Antes de começarmos a falar sobre
a origem da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no Brasil é importante observarmos
que sua origem no mundo ocorreu no século XVIII com Charles Michel de L´Epée, na
França, que passou a ser considerado o pai dos surdos porque reconheceu a
importância da linguagem de sinais na educação dos surdos. Ele ajudou a construir
21 escolas na época (MENEZES E FEITOSA, 2015).
No Brasil, a LIBRAS ganhou um
novo olhar quando Dom Pedro II ao perceber que seu neto era surdo, o filho da
princesa Isabel, trouxe para o Brasil Ernest Huert, em 1856, o responsável por ensinar
o alfabeto da língua de sinais francesa. D. Pedro II fundou, em 1857, no Rio de
Janeiro, a primeira instituição de ensino para surdos (MENEZES E FEITOSA, 2015).
De acordo com a Lei Nº 10.436, de
24 de abril de 2002, a LIBRAS é reconhecida como meio legal de comunicação e
expressão dessa língua e outros recursos de expressão a ela associados (Art. 1º).
Em seu artigo 4º estabelece que os sistemas educacionais federal, estaduais,
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de
formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus
níveis médio e superior, do ensino da Libras, como parte integrante dos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente. E em 2005,
sai um decreto (n º 5.626) que regulamenta a lei de obrigatoriedade da
disciplina de Libras nos cursos de licenciatura (BRASIL, 2002).
Referências:
MENEZES, J.E.S.A.; FEITOSA, C.R.de
S. Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 2a ed. Fortaleza: EdUECE, 2015.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de
abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências. Coordenação de estudos legislativos – CEDI. 2002.